segunda-feira, 21 de junho de 2010

Quem manda e quem é comandado? A relação entre homem e a tecnologia do móvel.


Por Angelita da Luz, Marlon Britto e Nathana da Rosa, acadêmicos de Jornalismo, VII nível.


O mercado da tecnologia de informações, ou simplesmente TI, vem crescendo muito nos últimos anos, e, a tendência é de que ele se torne o melhor ramo para atuação brevemente. Essa é a perspectiva do técnico em processos de criação e desenvolvimento de sistemas Jonathan Ramos. Nós conversamos com ele para saber qual são as tendências da tecnologia em meio ao universo globalizado em que estamos inseridos. Confira.

ComArte: Na sua opinião, um celular, é essencial na vida de uma pessoa comum?

Jonathan Ramos: Olha, eu mentiria se dissesse que não. Mas tem muita gente que com certeza discordará de mim. È possível viver sem celular e sem todos esses aparatos, equipamentos e maquininhas que a tecnologia tem nos deixado acessível, mas não é a mesma coisa. Com o celular do lado estamos mais seguros, com certeza ele supre muitas necessidades, inclusive até a própria solidão.

ComArte: Uma criança, de 9 ou 10 anos, por exemplo, precisa de um?

Jonathan Ramos:Não se ela estiver ao alcance dos olhos dos pais, caso contrario sim. Se ela for no parque e precisar pedir ajuda, se machucar ou simplesmente desejar uma carona para voltar para casa, que maneira seria melhor, do que ligando para os pais de seu próprio celular?

ComArte: E, quanto ao mercado de trabalho. Em que área há disponibilidade de vagas?

Jonathan Ramos:Bom, hoje em dia ninguém mais manda um celular para o conserto. Comprar um novo é bem mais fácil. Então, manutenção nem pensar. Os celulares custam cada vez menos, e por aí tem até aparelhos sendo distribuídos de graça. O caminho que a tecnologia nos mostra, é mesmo o da programação, do desenvolvimento de sistemas. A busca infinita por mais tecnologia.

ComArte: E a internet, ou o computador em si, vai ser deixado de lado?

Jonathan Ramos: Não, duvido que isso aconteça. O computador e o celular tem tudo a ver. Um depende do outro. Por mais que os celulares já tenham a possibilidade de acesso, essa ferramenta é utilizada muito raramente. As pessoas preferem a tela do micro. Pelo menos até agora. Não posso precisar o que vai acontecer daqui há uns 5 ou 10 anos. Está acontecendo tudo muito rápido. Mas eu não acredito que deixem de utilizar o computador, o rádio e a câmera digital por ter essa possibilidade no celular. È como se fosse uma ferramenta para emergências.


A tecnologia põe praticamente tudo ao nosso alcance. Ela nos permite ir de Passo Fundo ao Japão em cerca de 0,25 segundos, congelar nossa imagem no tempo em uma fotografia, estar em inúmeros lugares ao mesmo tempo. A tecnologia parece mágica, e, pode até ser que seja. Mas tudo isso saiu da criatividade, inspiração e capacidade de pessoas, seres como eu e como você. A tecnologia é perigosa, mas é útil. Quantas vezes saímos de casa e voltamos ao perceber que estamos sem o celular? É possível até voltar para buscá-lo ou certamente o sentimento que tomará conta é o do medo, da solidão, como se estivéssemos presos em uma ilha deserta, ou seja, sem comunicação. A comunicação é uma espécie de fonte de vida. A ComArte saiu UPF afora para tentar encontrar alguém que não tenha celular e saber mais sobre qual a utilidade que as pessoas fazem dele. Para saber se a gente encontrou, confira o áudio que nós disponibilizamos.

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