Artesanato, um estilo de vida

Bruna Z. Zolet - Acadêmica de Jornalismo

Entrevista com o artesão passofundense, Paulo André de Ávila, 43 anos.
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Comarte - Você se considera um artesão?

Artesão - Sim, eu me considero um artesão e há 15 anos que eu comecei a fazer artesanato.

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Comarte - Por que você resolveu ser artesão?

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Artesão - Por que eu estava desempregado e aí eu tive que buscar alguma coisa que pudesse melhorar a minha renda em casa. Foi a melhor maneira que eu encontrei de sair de uma situação de desemprego para algo que eu gosto de fazer.

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Comarte - Você considera ser um dom fazer artesanato?

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Artesão - Não, eu considero uma teimosia. Sim, porque eu tive que insistir para aprender. Eu não tinha conhecimento nenhum de artesanato, não tinha nada, isso é um aprendizado infinito, cada dia uma coisa nova.

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Comarte - Como você começou com o artesanato?

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Artesão - Eu aprendi com amigos, um amigo fazia artesanato e me ensinou, aí eu comecei a pegar o jeito para fazer as coisas. Hoje praticamente eu trabalho brincos, pulseiras, colares, geralmente com matéria comprada de revendedor, e produzo esses produtos. Até o meu trabalho tem sido bem aceito pelas pessoas.

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Comarte - Você considera o artesanato um estilo de vida?

Artesão - Eu considero um estilo de vida cigano pode estar em vários lugares, você não fica preso ao lugar. Eu geralmente vou para o litoral trabalhar no interior, você conhece várias pessoas interessantes, vários lugares.

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Comarte - Você hoje se considera uma pessoa feliz?A

Artesão - Sim, sou muito feliz com o que eu faço.

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